Descrição do Produto
Apara Lápis Redondo
Cores Variadas
A Origem do Afia-Lápis
O aguça, também chamado de afiador é, como este termo indica, uma ferramenta para afiar os lápis e infelizmente não existem muitos dados sobre a a sua origem e invenção.
Sabe-se que nas primeiras décadas do século XX fosse em casa, nas escolas ou até pelos escrivões, afiavam-se os lápis utilizando um instrumento cortante e afiado, recorrendo-se geralmente ao mais vulgar todos, a faca. Seguiu-se o uso da lâmina de barbear mas isso tornava-se um perigo para as crianças nas escolas. Na tentativa de reduzir esse perigo, surgiu um tipo de aguça em forma de ferradura que utilizava uma lâmina transversal, a qual cortava a madeira e afiava a mina.
Em 1945 o espanhol Ignacio Urresti, que trabalhava numa antiga empresa de produção de armas, inventou o primeiro afia-lápis digno desse nome. Tratava-se de uma caixa com uma manivela para afiar os lápis e que, apesar dos seus 1,29 quilos, rapidamente foi adotada em escritórios e instituições um pouco por todo o mundo, surgindo assim os primeiros afiadores para as áreas de trabalho.
Um facto curioso foi o que aconteceu na década de 70 e que ajudou na disseminação dos aguças pelas casas particulares. Por essa altura começaram a aparecer miniaturas de objeitos do dia a dia feitas de um metal escuro chamado calamina, e que despertaram a curiosidade dos colecionadores pelo seu detalhe. Como essas miniaturas pagavam o imposto de bens de luxo, pelo menos duas empresas de Valência, principais criadoras destas miniaturas, decidiram começar a aplicar afiadores às peças produzidas para, assim, pagarem o imposto mais reduzido aplicável a artigos escolares, chegando a lançar perto de 100 modelos diferentes com grande saída. Desde instrumentos musicais, lâmpadas, fonógrafos, telefones e meios de transporte, muitos tipos foram criados.
Hoje em dia existem afia-lápis de mil e um feitios, principalmente para as crianças, com formas de personagens de ficção e aventura e quase todos feitos de plástico, o que reduziu bastante o seu preço. Também existem afiadores elétricos, bem mais caros, normalmente usados nas grandes empresas pelos executivos de topo.
Há portanto que melhorar esta vertente da ergonomia, até porque cerca de 11% da população mundial é canhota, o que já representa um número de pessoas considerável.






