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Apara lápis redondo plástico com depósito M+R  

Referência: 4004627177615

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Descrição do Produto

Apara lápis redondo plástico
A Origem do Afia-Lápis

O aguça, também chamado de afiador é, como este termo indica, uma ferramenta para afiar os lápis e infelizmente não existem muitos dados sobre a a sua origem e invenção.

Sabe-se que nas primeiras décadas do século XX fosse em casa, nas escolas ou até pelos escrivões, afiavam-se os lápis utilizando um instrumento cortante e afiado, recorrendo-se geralmente ao mais vulgar todos, a faca. Seguiu-se o uso da lâmina de barbear mas isso tornava-se um perigo para as crianças nas escolas. Na tentativa de reduzir esse perigo, surgiu um tipo de aguça em forma de ferradura que utilizava uma lâmina transversal, a qual cortava a madeira e afiava a mina.

Em 1945 o espanhol Ignacio Urresti, que trabalhava numa antiga empresa de produção de armas, inventou o primeiro afia-lápis digno desse nome. Tratava-se de uma caixa com uma manivela para afiar os lápis e que, apesar dos seus 1,29 quilos, rapidamente foi adotada em escritórios e instituições um pouco por todo o mundo, surgindo assim os primeiros afiadores para as áreas de trabalho.

Um facto curioso foi o que aconteceu na década de 70 e que ajudou na disseminação dos aguças pelas casas particulares. Por essa altura começaram a aparecer miniaturas de objeitos do dia a dia feitas de um metal escuro chamado calamina, e que despertaram a curiosidade dos colecionadores pelo seu detalhe. Como essas miniaturas pagavam o imposto de bens de luxo, pelo menos duas empresas de Valência, principais criadoras destas miniaturas, decidiram começar a aplicar afiadores às peças produzidas para, assim, pagarem o imposto mais reduzido aplicável a artigos escolares, chegando a lançar perto de 100 modelos diferentes com grande saída. Desde instrumentos musicais, lâmpadas, fonógrafos, telefones e meios de transporte, muitos tipos foram criados.

Hoje em dia existem afia-lápis de mil e um feitios, principalmente para as crianças, com formas de personagens de ficção e aventura e quase todos feitos de plástico, o que reduziu bastante o seu preço. Também existem afiadores elétricos, bem mais caros, normalmente usados nas grandes empresas pelos executivos de topo.

No entanto, apesar de toda a evolução a ergonomia continua a ser esquecida, pois os afiadores manuais que hoje se usam, essencialmente na área escolar, foram desenhados para crianças destras. O sentido natural de rotação da mão de um destro, ao afiar um lápis, é da esquerda para a direita, enquanto que nos canhotos é precisamente o sentido inverso, o que, devido à posição da lâmina nos afia-lápis, é impossível de executar, forçando-os a um movimento antinatural.

Há portanto que melhorar esta vertente da ergonomia, até porque cerca de 11% da população mundial é canhota, o que já representa um número de pessoas considerável.

 

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